A greve dos enfermeiros encerrou, esta quarta-feira (10 de outubro), no primeiro de seis dias de paralisação, “várias salas de cirurgias nos blocos operatórios de toda a região”, disse o dirigente nacional e coordenador no Alentejo do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) à Lusa.
Segundo o dirigente, a cirurgia de ambulatório do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) regista 100% de adesão à greve, uma vez que “os três enfermeiros escalados estão em greve”, e dos 17 enfermeiros escalados para o bloco operatório, “11 aderiram” à paralisação, o que “ronda os 65%”.
Já em Portalegre, “não existe cirurgia de ambulatório” no Hospital, disse o sindicalista, indicando que “dos 11 enfermeiros que constam da escala para hoje” no bloco operatório, “oito fizeram greve”, numa adesão “na ordem dos 73%”.
Em Beja, foi registada a menor adesão à greve, na ordem dos “45%”, disse o dirigente. No Hospital de Beja, “dos 18 enfermeiros escalados para o bloco operatório, oito aderiram” ao protesto, o que, ainda assim, teve efeitos.
Contactados os hospitais, ambos disseram à RC que “não prestam declarações relativas à grave”.