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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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No contrato de 10 mil euros com associação cultural de Évora, autarca garante “legalidade e normalidade” (c/som)

Os vereadores da oposição na Câmara Municipal de Évora (maioria CDU), acusaram o executivo de falta de transparência no estabelecimento de um contrato com uma associação cultural, no valor de 10 mil euros.

As acusações prendem-se com o facto de esta associação ‘Domínio Afirmativo’, ser concorrente ao Centro Dramático de Évora (CENDREV), apresentar sede no mesmo espaço, Teatro Garcia Resende, e ter alguns responsáveis comuns, apontando ainda algum desconhecimento por parte da gestão da Câmara, relativamente à realização da peça em questão.

Em declarações a esta estação emissora, Carlos Pinto de Sá, presidente do Município de Évora, afirma que “aquilo que temos é uma situação de perfeita legalidade e normalidade, porque foi um processo perfeitamente transparente”.

O autarca explica que o município “convidou todos os agentes e criadores locais do concelho a apresentarem propostas”, para a Câmara apoiar adquirindo espetáculos, e “todos os que apresentaram propostas foram contemplados” “segundo o princípio da universalidade” “entre os quais, esta associação”.

 “Todos os produtores e criadores culturais foram contemplados com o apoio da Câmara com a aquisição” de espetáculos

 

Questionado sobre a realização dos espetáculos contratados com a referida associação, que a oposição aponta ser do desconhecimento da gestão do município, o edil garante que se realizaram, não sendo, contudo, capaz de precisar datas ou o nome da peça. “Acho que era uma peça para tratar ao nível dos miúdos, com os avós”.

O autarca conclui, afirmando que tal como “aconteceu com todos os agentes”, a ‘Domínio Afirmativo’ apresentou uma proposta que foi analisada, tendo sido “tomada a decisão de comprar o espetáculo para decorrer durante um determinado período”.

 

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