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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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17 anos depois, aldeia da Luz ainda com problemas de saneamento básico, aponta autarca de Mourão (c/som)

Quase 17 anos passaram desde que as águas do Guadiana submergiram a antiga aldeia da Luz, surgindo a nova a uns escassos 3kms, mas “passados estes anos, ainda temos aqui alguns problemas que nem devíamos ter”, aponta Maria Clara Safara, presidente da Câmara Municipal de Mourão, em declarações à Campanário.

 “É uma aldeia nova, não nos devia dar problemas”

Apesar de a aldeia nova ter “no aspeto mais condições” (como o pavilhão gimnodesportivo), apresenta ainda problemas, nomeadamente ao nível dos esgotos e saneamento.

Estes decorrem da “falta de fiscalização na altura em que a aldeia foi construída”, aponta a autarca, afirmando que o saneamento “não está a funcionar como devia estar” numa aldeia nova. Mais acrescenta que neste âmbito, a aldeia da Luz apresenta “problemas maiores que Mourão ou Granja que têm infraestruturas com 70 anos”.

Para lidar com a situação são constantemente requeridos os serviços do Joper para “fazer descargas”. Recentemente, foram despendidos 50 mil euros num projeto com a EPAL, para minimizar as “perdas enormes” que ocorrem no sistema.

Como noticiado anteriormente pela RC, no âmbito do Orçamento Municipal de Mourão para 2019, o cemitério da Aldeia da Luz, uma construção com 17 anos e “que à partida, até aos 30 anos, não devia dar problemas”, tem atualmente “só duas sepulturas disponíveis”.

Desta forma, o Orçamento Municipal contempla um compromisso com a Junta de Freguesia da Luz, para ampliação da infraestrutura.

Questionada sobre soluções caso o cemitério não consiga dar resposta atempada à população, a autarca afirma que “há sepulturas de familiares que já podem ser utilizadas, mas há outras que ainda não, e nós não quereríamos ter que levar os corpos para Mourão e mais tarde serem trasladados para aqui, que seria a solução”.

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