O Prémio Vergílio Ferreira 2019 atravessou este ano o Atlântico, tendo sido atribuído à escritora Nélida Piñon. Este galardão, instituído em 1996, incide sobre o conjunto da obra de um autor que se tenha distinguido nos domínios da ficção ou do ensaio.
Numa edição que contou com candidaturas oriundas de 4 países, o júri decidiu atribuir este ano o prémio a Nélida Piñon, tendo ficado escrito em ata que “o Prémio Vergílio Ferreira 2019 foi atribuído à escritora Nélida Piñon pela latitude e profundidade da sua obra, que revela uma linguagem capaz de estabelecer e harmonizar um diálogo fértil entre a memória feminina e a História”.
O júri do Prémio que pretende homenagear o escritor de “Aparição” é composto este ano por Fernando Cabral Martins (Prof. Universidade Nova de Lisboa), Ângela Fernandes (Prof. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), Anabela Mota Ribeiro (Jornalista), Cláudia Afonso Teixeira (Prof. Universidade de Évora), e Antonio Sáez Delgado (Prof. Universidade de Évora, presidente).
A cerimónia de entrega do Prémio acontece no dia de 1 março, data em que se assinala a morte do escritor, contando com as habituais intervenções da premiada, do júri e da reitora da Universidade de Évora.
Recorde-se que o prémio Vergílio Ferreira foi atribuído pela primeira vez a Maria Velho da Costa, a que se seguiram, entre outros, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Agustina Bessa Luís, Vasco Graça Moura, Mário Cláudio, Luísa Dacosta, José Gil, Hélia Correia, Lídia Jorge e João de Melo, tendo sido o galardoado da edição de 2018 o escritor Gonçalo M. Tavares.