De acordo com o despacho publicado esta sexta-feira, 4 de janeiro, em Diário da República, o Governo definiu que as CLDS vão intervir em 42 concelhos alentejanos, assim como outros concelhos das regiões Norte e Centro também definidas pela tutela.
De acordo com o documento, a que a RC teve acesso, a escolha dos concelhos onde a 4.ª geração do Programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS-4G), criados em 14 de agosto, baseia-se “estudo alicerçado num conjunto de indicadores de fragilidade social, propostos pelo Instituto da Segurança Social, e pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP)”.
Segundo o mesmo documento, neste estudo “foram valorizados fatores tradicionalmente muito penalizadores do tecido social dos territórios em que se verificam significativos níveis de ocorrência/concentração, nomeadamente aos níveis do desemprego, do envelhecimento e da pobreza, especialmente da pobreza infantil”, tendo sido ainda considerado
Assim, estas entidades de direito privado sem fins lucrativos que atuem na área do desenvolvimento social, irão intervir nos concelhos de Alandroal, Aljustrel, Almodôvar, Alter do Chão, Alvito, Arraiolos, Arronches, Avis, Barrancos, Beja, Borba, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Cuba, Elvas, Estremoz, Évora, Ferreira do Alentejo, Fronteira, Gavião, Grândola, Marvão, Mértola, Monforte, Montemor-o-Novo, Mora, Moura, Mourão, Nisa, Odemira, Ourique, Ponte de Sor, Portalegre, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Serpa, Sousel, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vila Viçosa.