Carlos Pinto de Sá, presidente da câmara municipal de Évora, abordou aos microfones da RC a sua assunção ao cargo de presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC). O presidente começa por dizer que “o assumir da presidência resulta de um acordo político que existiu entre as várias forças políticas na CIMAC, nomeadamente entre a CDU, o PS e câmaras geridas por independentes que asseguram a rotatividade ao longo do mandato.” “No primeiro ano a responsabilidade foi do PS, neste segundo ano a responsabilidade é da CDU e depois até final do mandato teremos mais duas rotações”.
O presidente referiu que “os projetos são discutidos e deliberados por consenso, aqueles que estão em curso foi a vontade dos municípios que os ditaram, e, portanto, daremos continuidade a esses projetos”, “estamos sempre em busca de novos projetos de novas ideias que possam ajudar a melhorar as condições de vida no Alentejo Central”. Carlos Pinto de Sá recorda “que os projetos não tem de servir todos os municípios, existem projetos em que uns municípios querem participar e existem outros projetos em que outros municípios não querem participar, a CIMAC dá apoio a todos estes projetos”.
Carlos Pinto de Sá deu a conhecer ainda quais os principais projetos estruturantes, que a CIMAC considera fundamentais, referindo “proximamente são conhecidos um conjunto de reivindicações que tem sido assumidas pela CIMAC de projetos estruturantes para o Alentejo Central.” “Recordo por exemplo a construção do hospital central do Alentejo em Évora” (…) “que é absolutamente fundamental para o Alentejo”. “Temos a questão da ligação ferroviária Sines-Évora-Espanha que é fundamental para que o Alentejo possa dar melhores condições ás empresas”. “Nós queremos que para além dos anúncios que se vão realizar, possam avançar para a sua concretização.”
“Temos outro projeto que é a conclusão do IP2 (…) que não está concluído e é preciso fazer as obras. Évora é particularmente penalizada porque todo o transito que deveria passar pelo IP2 passa por dentro da cidade. A questão hospital tem também a ver com isso, nós temos uma situação única que é um hospital distrital que está dividido por uma estrada nacional e isso é inaceitável”.