O espetáculo “Maravilha de Revista”, da Academia Sénior de Estremoz, subiu ao palco do Teatro Bernardim Ribeiro, nos dias 26 e 27 de janeiro, indo beber ao esquema tradicional da antiga Revista à Portuguesa, pleno de crítica social com muitas marchas e cantigas populares que marcaram o panorama musical português.
Composto por cerca de 14 mulheres, “é um grupo de pessoas” que trabalham em equipa, num espetáculo de duas horas que se torna “fácil”, diz Marisa Serrano, argumentista e encenadora deste espetáculo, que juntou também “dois textos feitos por uma antiga aluna, Lúcia Coias”
As 14 mulheres que interpretaram esta revista “são genuínas, como os miúdos quando são pequenos” e assim “dão tudo”
Marisa Serrano
Sobre a inspiração para este espetáculo, a autora revela que ela advém dos seus pais que “faziam parte de um grupo de revista” e “eu sempre, desde pequena, ia assistir às revistas deles e houve muitas coisas que me inspirei nas revistas a que assistia desde miúda”
Com várias sessões esgotadas, sendo um espetáculo pouco usual na região, Marisa Serrano diz que isso se deve às 14 mulheres que interpretam o espetáculo, e que “também se prestam a isso” porque “são genuínas, como os miúdos quando são pequenos” e assim “dão tudo”.
Márcia Oliveira, vereadora do Município de Estremoz, diz a esta estação emissora que as alunas da Academia Sénior de Estremoz “têm um espírito muito mais jovem que nós”.
Constantemente a surpreender com os seus trabalhos, a Academia Sénior de Estremoz esgotou 2 sessões com o espetáculo “Maravilha de Revista”.
“O espetáculo da nossa academia sénior é sempre o que mais visitantes tem”
Márcia Oliveira
Questionada sobre o trabalho da coordenadora da academia, Marisa Serrano, a vereadora afirma que “tem um papel fundamental porque as mantem motivadas, como uma família e a fazer o que gostam”. Criando este espírito, “mais do que ensaiar, divertem-se”, e isso transparece na sua atuação.
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