A região Alentejo registou em 2018, 2.869 nascimentos, mais 19 que no ano anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.
Anualmente, o instituto através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, realiza um levantamento dos bebés estudados no âmbito Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, ou seja, que fizeram o chamado Teste do Pezinho.
Segundo dados cedidos pelo instituto a esta estação emissora, o distrito de Portalegre é dos que regista menos nascimentos, com 681 bebés estudados, menos apenas Bragança. Este número representa um aumento do número de bebés estudados em 38, face a 2017, ano em que Portalegre surgiu como o distrito português com menos nascimentos.
Por outro lado, Évora surge como o distrito da região com o maior número de nascimentos, tendo sido estudados em 2018 um total de 1.138 bebes, menos 43 que em 2017. Foi o único distrito no Alentejo com diminuição do número de recém-nascidos estudados.
No distrito de Beja 1049 bebés fizeram o teste do pezinho em 2018, mais 24 que no ano anterior.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em 2018, foram estudados em Portugal 86.827 recém-nascidos no âmbito Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, mais 674 do que em 2017 (86.180). Trata-se de um aumento ligeiro em relação ao ano passado, sendo que nos últimos 5 anos apenas em 2016 foram estudados mais bebés (2015: 87.577).
O Instituto recorda que estes dados dizem respeito ao número de recém-nascidos estudados no âmbito do PNDP que coordena, podendo não corresponder à totalidade do número de nascimentos, uma vez que o chamado teste do pezinho não é obrigatório.
Contudo, não deixa de ser um indicador relativo à natalidade em Portugal, tendo em conta taxa de cobertura de quase 100% deste programa.