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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Infraestruturas de Portugal “impõem” pagamento de 50% às autarquias, para estudo de viabilidade da plataforma férrea em Alandroal, diz António Recto (c/som)

Sete municípios da zona dos mármores e do Alqueva vão celebrar um protocolo com as Infraestruturas de Portugal (IP) para a realização de um estudo de viabilidade económica para a criação de um terminal de carga e descarga junto à localidade de Alandroal, que serviria toda a região.

António Recto, presidente da Câmara Municipal de Redondo, em declarações a esta emissora aponta que “é pena as autarquias terem de comparticipar o custo dos estudos de viabilidade económica do cais de cargas e descargas entre Redondo e Alandroal, isto foi acordado numa reunião e se assim não for o estudo não será realizado e podemos perder a oportunidade de termos na estação técnica nº2 do traçado entre Freixo – Alandroal a possibilidade de um cais de carga e descargas que beneficiará a zona dos mármores e toda a região, pois estamos a falar de vinhos, azeites (…) de todos os produtos endógenos que podemos exportar e como também podemos importar outros que nos façam falta”.

“se o estudo não existir duvido que o cais de cargas e descargas seja feito, no entanto, num investimento superior a 500 milhões de euros, não era por 60 mil euros que se deixava de fazer o estudo”

António Recto

O autarca de Redondo explica ainda que “o estudo da viabilidade económica prende-se essencialmente, porque as infraestruturas de Portugal constroem linhas e colocam lá os comboios a circular, a exploração das plataformas e dos cais de cargas e descargas são concessionados, e como tal apenas são construídos se existir essa viabilidade económica que o justifique”. António Recto, apela “assim para lançar um repto a todos os industriais (…) que também eles se manifestem e se juntem às autarquias nesta reivindicação da construção do cais de cargas e descargas”.

O edil disse a esta emissora que “estima-se que o estudo custe entre 50 a 60 mil euros, os municípios envolvidos serão Sousel, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Alandroal, Redondo e Reguengos”. Neste momento “quem está a articular isto, é a camara do Alandroal, a camara de Redondo já deliberou sobre a aceitação do protocolo e a informação que tenho é que todas as camaras o irão fazer. Só assim será possível, no entanto não é correto as camaras terem de pagar um estudo”. António Recto explicou ainda aos microfones da RC que “quem solicitou foi as infraestruturas de Portugal, numa reunião comigo e com o presidente da camara de Alandroal, em Almada, e foi-nos quase imposto este estudo”.

                    

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