O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, no seu comentário desta terça-feira, dia 19 de fevereiro, abordou a moção de censura apresentada pelo CDS-PP e as listas para as europeias do partido socialista.
Carlos Zorrinho diz que “esta moção de censura faz parte das primárias da direita, estamos a alguns meses das legislativas de outubro e o CDS quer tomar a dianteira. É sobretudo uma moção de censura ao PSD, pretendendo o CDS mostrar que esta mais ativo na oposição ao governo que o PSD. Cabe aos portugueses decidir se faz sentido ou não as moções de censura”.
O eurodeputado considera “quando foi anunciada a moção quer o partido comunista quer o bloco de esquerda disseram que votariam contra a moção. Existe uma maioria de governo sólida que tem conseguido bons resultados, o CDS já está esgotado de estar na oposição e também quer governar, no entanto os portugueses é que vão decidir”.
Segundo Carlos Zorrinho “só reivindica quem acredita que pode conseguir alguma coisa, e no governo anterior os portugueses estavam desenganados do futuro”.
Relativamente aos eventuais atrasos nas obras anunciadas pelo governo, Carlos Zorrinho considera que “eu gostava que o governo fosse mais rápido, mas o CDS ou o PSD não têm nenhuma legitimidade para colocar estas questões, durante os anos de Passos Coelho / Assunção Cristas o Hospital de Évora não deu um único passo em frente”.
Quanto ás listas do partido socialista, Carlos Zorrinho diz que “teria o máximo gosto em dar a notícia, mas compete ao secretario geral do partido socialista até dia 28 de fevereiro ser ele a anunciar a lista. No entanto a Rádio Campanário será o primeiro veículo de comunicação a ser informado”.
Carlos Zorrinho finalizou a sua rúbrica semanal abordando as declarações de Nuno Melo à Rádio Campanário sobre a continuidade no parlamento europeu, dizendo que “o CDS tem um deputado e poderá ambicionar a ter 2, é muito diferente do partido socialista que tem uma lista e nesse contexto o que faz sentido é existir continuidade e alguma renovação, é assim que as coisas se fazem”.