Uma exposição que convida ‘a pensar o Alentejo como um corpo’, através de esculturas de órgãos, ossos e sons humanos associadas a elementos tradicionais da região, como vinho, pão e cante, vai estar patente ao público em Beja.
trata-se da exposição ‘Anatomia Regional’ do artista plástico brasileiro Eduardo Freitas e vai poder ser visitada no Centro UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, a partir de sexta-feira e até ao dia 1 de maio, divulgou hoje a Câmara de Beja.
Com a exposição ‘Anatomia Regional’, o que em biologia é o método de estudo do corpo por regiões, o autor convida “a ver e a pensar o Alentejo como um corpo”, através de esculturas que interpretam órgãos, ossos e sons do corpo humano e associadas a elementos tradicionais da região, como terra, vinho, pão, religiosidade e cante.
Eduardo Freitas criou as esculturas durante uma residência artística que fez em 2018 na Associação Cultural de Arte e Comunicação – Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo, no distrito de Évora, também no Alentejo.
Segundo o município de Beja, no âmbito de uma outra residência artística, Eduardo Freitas vai trabalhar durante um mês e meio no Centro UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial na cidade para continuar a explorar as mesmas interligações de anatomia regional.
O resultado da residência, promovida pelo município e pelo centro, será apresentado em Beja no último trimestre deste ano, no âmbito das comemorações do 5.º aniversário da classificação pela UNESCO do cante alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade.