Elvas, cidade património mundial da UNESCO é um dos concelhos que mais tem apostado no investimento empresarial no Alentejo. A Rádio Campanário procurou saber junto do presidente da autarquia elvense, Nuno Mocinha, qual o estado das contas da autarquia e quais os projetos a curto/médio prazo previsto para o concelho.
Nuno Mocinha disse aos microfones da Campanário que “o nosso concelho neste momento está superavitário”, não deixando de referir que “no ano passado parecia que estávamos naquilo que o povo chama um ano de eleições, isto porque havia obras por todo o lado”, no entanto o autarca alerta que essas obras “não fizeram com que a câmara chegasse ao final do ano com dividas”.
“terminamos o ano com saldo transitário muito apreciado”
Nuno Mocinha
Relativamente aos investimentos previstos, Nuno Mocinha destaca “um investimento programado até final do mandato de cerca de 30 milhões de euros, o que para um concelho como o nosso é muito investimento”. O edil congratula-se também com o “investimento privado”, dizendo que “tudo isto vai fazendo o desenvolvimento”.
O autarca elvense relembra que o equilíbrio financeiro de uma câmara “está condicionado por vários fatores, desde logo os fundos comunitários”. “Elvas viu os seus fundos comunitários aprovados em várias áreas, como por exemplo, no desenvolvimento empresarial, recuperação patrimonial e é aí que estamos a fazer os investimentos”.
“temos de nos ir adaptando também às fontes de financiamento”
Nuno Mocinha
Nuno Mocinha disse ainda á Rádio Campanário que “vamos investir fortemente na educação, com a escola do 2º e 3º ciclo de St. Luzia, onde a câmara prevê investir 8 milhões de euros. É bom recordar que pese embora agora com a transferência de competências poder vir a ser da nossa responsabilidade, essa escola não fazia parte da supervisão da autarquia”.
O autarca considera ainda que “a responsabilidade da câmara municipal é fazer o bem a todos os elvenses, e não podíamos continuar a assistir ás nossas crianças e aos educadores a trabalharem naquelas condições”.