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Fevereiro regista exportações em abrandamento, mas continuam a ser o motor da economia

Os indicadores de atividade e de clima económico foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que revelam uma recuperação, num quadro de importações nominais de bens que aceleram e exportações desaceleram.

O mês de fevereiro voltou a apresentar uma recuperação, regressando à linha ascendente que se vinha a registar no ano de 2013. Relativamente ao comércio internacional as exportações e importações registaram variações homólogas de 5,8% e 4,8% em janeiro, (6,6% e 3,1% no mês anterior), respetivamente.

Consumo das famílias e investimento voltam a terreno positivo, a confiança dos consumidores recuperou em fevereiro na Área Euro e na União Europeia prolongando movimentos ascendentes iniciados em janeiro de 2013, sendo que no segundo caso atingiu o valor mais elevado desde fevereiro 2008. Trajetórias positivas que se iniciaram em dezembro e outubro de 2012.

Relembramos que em janeiro a taxa de desemprego apresentou valores que se encontravam ajustados aos efeitos sazonais, mas que no mês de fevereiro se perspetivou o regresso à linha descendente que vinha a registar-se no ano de 2013, pelo acréscimo de ofertas de emprego, respetivamente na região Alentejo, dados confirmados pelo delegado regional do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Palma Rita em entrevista à Rádio Campanário aquando da respetiva análise fatual.

Num quadro de importações nominais de bens que aceleram e exportações desaceleram, o saldo das opiniões dos empresários da indústria transformadora dos principais países clientes da economia portuguesa sobre a evolução das suas encomendas reflete um aumento em fevereiro, embora menos intensamente que em meses anteriores, mantendo o perfil ascendente. Relembramos que também estes dados têm vindo a ser analisados com o presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins, (ASSIMAGRA), Manuel Simões, vindo a prever que o ritmo de crescimento das exportações chegasse ao abrandamento.

O indicador de clima económico recuperou continuamente desde o início de 2013, após registar o mínimo da série, apresentando em fevereiro o valor mais elevado desde novembro de 2010.

 

Uma projeção para a economia portuguesa que engloba um perfil de progressiva recuperação da procura interna, condicionada pela continuação do processo de consolidação orçamental. Outro indicador que voltará a terreno positivo em 2014 é o investimento. O Banco de Portugal aponta para um crescimento de 1% na formação bruta de capital fixo em 2014, projetando para 2015 um crescimento de 0,7% no consumo privado e de 3,7% no investimento.

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