Portugal encontrava-se em março em situação de seca meteorológica, sendo que a região Alentejo registava uma situação de seca moderada. O terceiro mês do ano foi classificado pelo IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), como quente em relação à temperatura do ar e muito seco quanto à precipitação.
Em declarações à Campanário, Miguel João Freitas, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural defende um acompanhamento da seca “para as medidas irem saindo à medida das necessidades”, estando já a ser lançadas algumas “para poder fazer face” à situação atual.
“Estamos preocupados com a situação de seca que assola Portugal, muito particularmente a zona sul do país”, declara o governante, acrescentando, contudo que não deve ser criado “alarmismo à volta disto”, considerando que a situação ainda se encontra longe de registos em anos anteriores.
“A seca é mais uma vez uma preocupação para o país”
Miguel João Freitas
O secretário de Estado aponta que as alterações climáticas aumentam a recorrência das situações de seca, que anteriormente eram registadas de 4 em 4 anos. “Temos que perceber que isto não é circunstancial, veio para ficar”, devendo assim haver uma adaptação a esta nova realidade.
Para tal, defende a adoção de novos modelos de agricultura, e aumentar a eficiência no uso dos recursos, nomeadamente com equipamento tecnológico que permita “gastar menos água naquilo que é a nossa capacidade produtiva”.