À margem da Feira da Laranja em Pardais o Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas, declara à Rádio Campanáio que “não queremos que se repita a catástofre que tivemos em 2017 com mais de 100 vítimas nesse ano”.
O governante aponta que existiu um determinado tempo para os privados limparem as suas propriedades e concluiu que os portugueses com o passar dos anos têm vindo a compreender mais a mensagem sobre os incêndios. Comunica que “sentimos que as pessoas estão cada vez mais conscientes daquilo que é preciso fazer e estão também mais mobilizados”.
No ano passado os municípios limparam cerca de 55 mil hectares de floresta em Portugal. Significa que este ano os munícipios vão ser também uns aleados a esta causa, assim como os privados. Já o estado limpou 20 mil hectares de área pública no ano passado, sendo essa a sua área abrangente.
“Sentimos que as pessoas estão cada vez mais conscientes daquilo que é preciso fazer e estão também mais mobilizados”
Miguel João de Freitas
Afirma ainda que “o nosso compromisso para este ano é voltar a limpar as mesmas áreas que no ano passado, isto é, duplicar a área limpa porque a mesma continua no mesmo estado este ano”.
Com estes periodos de seca, uma área pode demorar perto de 5 anos para ser limpa.
Alerta que, é preciso que haja uma limpeza florestal mais eficiente. Ou seja, é necessário que cada produtor limpe a sua parte, eliminando 5% da sua propriedade por ano.