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“Excluir carecas, desdentados e gagos é a forma menos inclusiva e mais ridícula que pode existir” (c/som)

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 15 de abril de 2019, abordou aos microfones da Rádio Campanário a polémica instalada em torno da contratação pública de guardas florestais que exclui “carecas, desdentados e gagos”, e ainda as declarações do Primeiro Ministro que acusa o PSD de querer “começar um assalto ao poder” com as europeias.

Sobre a questão do concurso público para guardas florestais que excluí “carecas, desdentados e gagos”, António Costa da Silva considera que “é hilariante, é um bom motivo para começarmos a semana bem-dispostos”, acrescentando que “esta contratação pública é a forma menos inclusiva que pode existir, roça o ridículo”.

O deputado considera que “não faz sentido nenhum excluir pessoas por características capilares ou dentárias”, acrescentando que é “completamente absurdo excluir pessoas com base nestas características”. António Costa da Silva afirma que “este concurso vai ter de ser anulado, esta situação ridícula e hilariante não pode continuar”.

Relativamente ás acusações do Primeiro Ministro sobre “o PSD querer começar o assalto ao poder com as europeias”, o deputado diz que “prendam-me se fazem favor, estou no comboio e faço parte do assalto ao poder”, acrescentando que “isto é uma ironia de quem fez o assalto ao poder e é primeiro ministro sem ter ganho as eleições”.

António Costa da Silva refere que “temos uma caricatura de primeiro ministro e um candidato ás europeias que foi dos piores ministros”, considerando que “a recuperação do PSD e a queda a pique do PS estão a obrigar António Costa a atirar-se para a frente”. O deputado afirma que “António Costa está a tentar salvar a honra do convento e do partido socialista”, depois de ter feito “uma escolha errada que foi Pedro Marques, que deixou uma execução económica miserável”.

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