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Reguengos de Monsaraz assinala o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-tratos na Infância em comunidade com a formação de laços humanos

Abril, o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-tratos Infantis é assinalado em comunidade, no concelho de Reguengos de Monsaraz. O desafio à formação de laços humanos e respetiva divulgação foi lançado pela CPCJ de Reguengos de Monsaraz, individualmente, a todas coletividades e associações locais com atividade jovem.

Os momentos comunitários acontecerão no dia 30 de abril. Às 12h, na Praça da Liberdade, os trabalhadores do Município de Reguengos de Monsaraz, juntamente com os formandos do Polo de Reguengos de Monsaraz da Universidade Popular Túlio Espanca, os seniores do Projeto Séniores a Mexer e os utentes do CAO da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz formarão um laço humano. Pelas 18h, no parque desportivo de Reguengos de Monsaraz, formar-se-á o maior laço humano, para o qual está convidada toda a população do concelho e se conta, igualmente, com a presença de todas as entidades que trabalham com crianças e jovens.

Estas iniciativas são promovidas pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Reguengos de Monsaraz e pelo Município de Reguengos de Monsaraz no âmbito do Mês Internacional da Prevenção dos Maus-tratos Infantis, que tem como mote da campanha “Serei o que me deres… que seja amor”. Nas ruas da cidade vão decorrer até ao final do mês ações de sensibilização e de prevenção dos maus a crianças e jovens com oferta de laços azuis pelo Centro de Atividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz. Durante o mês de abril, o edifício da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz tem laços azuis nas paredes para assinalar o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-tratos Infantis.

A Campanha do Laço Azul iniciou-se em 1989, na Virgínia, Estados Unidos da América, quando uma avó, Bonnie W. Finney, atou uma fita azul à antena do seu carro para fazer com que as pessoas se questionassem. A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram curiosos foi trágica e sobre maus-tratos à sua neta, os quais já tinham morto o seu neto de forma brutal.

A escolha da cor azul foi para não esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos e para a lembrar constantemente para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos. Esta história demonstra como um único cidadão consegue despertar as pessoas no mundo para as consequências dos maus-tratos contra as crianças, para a sua prevenção e para a defesa e proteção dos seus direitos.

A Organização Mundial de Saúde define os maus-tratos infantis como o abuso ou negligência que ocorrem em crianças com idade inferior a 18 anos, incluindo todos os tipos de abusos físico, emocional, sexual, negligência e exploração comercial ou outra, que resulte em dano real ou potencial para a saúde da criança, a sua sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade no contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder.

 

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