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Chuvas fortes dos primeiros meses do ano colocam barragens no limite máximo de armazenamento

Os dados publicados sobre as barragens monitorizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente indicam valores superiores à média dos últimos 23 anos.

Segundo os dados publicados sobre as 54 barragens monitorizadas, estas apresentam um volume médio de armazenamento próximo de 90% da sua capacidade máxima, para tal contribuíram as fortes chuvas registada nos três primeiros meses deste ano de 2014.

De acordo com a publicação pela Agência Portuguesa do Ambiente, na passada quarta-feira, 2 de abril, os dados disponibilizados indicam que a água retida pelas barragens atinge valores superiores à média registada nas duas últimas décadas.

Nas principais bacias hidrográficas, é o Guadiana que regista o valor mais alto, com 98,6% da capacidade máxima, com o Alqueva, que é a maior barragem do País, a apresentar um volume de 99,6%. Já o rio Tejo conta com um armazenamento médio de 88,7%, com Castelo do Bode, situada em pleno rio Zêzere e cuja albufeira abastece Lisboa, a registar 87,2%, por sua vez, no rio Mondego a média obtida no conjunto de barragens monitorizadas é de 71,4%.

A norte do País, no Douro, o valor alcançado é de 81,4%. O valor mais baixo é observado no rio Arade, no Algarve, com 72,9%.

Em jeito de conclusão, no País não existem albufeiras com disponibilidade inferior a 40% do volume total.

Foto: D.R.

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