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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Só este ano a CPCJ de Borba já abriu 16 processos, 60% são por maus-tratos a menores, diz presidente Sara Jaques (c/som)

A CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) de Borba já deu início a 16 processos desde o início de 2019, revela em exclusivo à RC, a presidente da comissão Sara Jaques.

“Para um concelho com a nossa dimensão tem algum significado”, aponta, acrescentando que 60% das sinalizações dizem respeito a casos de violência doméstica.

Os processos “estão a ser trabalhados, nomeadamente com a sensibilização das famílias, em que a CPCJ as coloca “a pensar, a trabalharem em conjunto e a mudarem comportamentos e hábitos de vida”.

“Temos tido bastantes sinalizações vindas de problemas com violência doméstica”
Sara Jaques

Relativamente a resultados auferidos da intervenção da comissão no concelho, a dirigente avança que têm “tido casos resolvidos e com sucesso”, considerando o trabalho desenvolvido como “positivo”. Questionada se no seguimento da sua ação foi retirada alguma criança às famílias, defende que a CPCJ de Borba “nunca tomou essa iniciativa de avançar com uma proposta” ao Ministério Público, que é a entidade que toma essa decisão.

No seguimento dos casos que têm surgido, a CPCJ de Borba vai realizar na escola duas ações ao longo do mês de maio. A iniciativa «Namorar com Fair Play» surge em parceria com o IPDJ, “porque temos tido muitas situações de violência”. Direcionada aos alunos do 12º ano, terá lugar nos dias 8 e 15 de maio.

Na semana do Dia da Família, decorrerá uma atividade com a pré-primária (pública e privada), onde será trabalhado “o conceito de família”. A dirigente explica que “hoje em dia as famílias são tão diferentes, mas todas elas têm que se preocupar e zelar pelo bem-estar das crianças”.

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