A Universidade de Évora e a Jerónimo Martins Agro-Alimentar assinaram esta sexta-feira, 17 de maio, um protocolo para o desenvolvimento de projetos de investigação e apoio ao ensino.
À Campanário presente na sessão de assinatura, António Serrano, CEO da Jerónimo Martins Agro-Alimentar, explica que o protocolo visa a realização de trabalho conjunto nas “três áreas distintas” que o grupo empresarial tem desenvolvido (laticínios, carne e peixe).
Desta forma, na área dos laticínios, o protocolo permitirá que a empresa receba estagiárias na unidade de produção que detém em Portalegre, e que nesse âmbito haja “projetos de investigação em conjunto”.
Protocolo visa “melhorar o conhecimento e fazer pesquisas em áreas concretas”
António Serrano
Esta parceria poderá ser igualmente aplicada no âmbito “agrícola e de criação de gado”, que têm sido uma aposta do grupo empresarial com vários investimentos no Alentejo, com destaque para a “vacaria de produção de leite e criação de carne”.
O tercerio setor contemplado pelo protocolo, centra-se em “áreas ligadas à biologia e ao mar”, também elas estudadas pela Universidade e onde a Jerónimo Martins tem uma série de investimentos em Sines.
Segundo António Serrano, o grupo Jerónimo Martins sente-se motivado para trabalhar com a Universidade de Évora a fim de “melhorar o conhecimento nas mais diversas áreas e na pesquisa científica.
A esta estação emissora, Ana Costa Freitas, reitora da Universidade de Évora, realça a importância da ligação com empresas onde existe uma oferta formativa, explicando que é benéfico “para que os alunos possam ter conhecimento em áreas de ponta”.
“Esta ligação com o tecido empresarial da região é algo que achamos muito importante”
Ana Costa Freitas
Ana Costa Freitas explica que o grupo dispõe de tecnologia moderna e avançada, com a qual os alunos não teriam oportunidade de contactar sem este protcolo, representando “uma grande vantagem” para os alunos do ponto de vista curricular e académico.
Para a reitora “esta ligação com o tecido empresarial da região é algo muito importante”, sobretudo “para o desenvolvimento da ciência”, sublinhou.
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