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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“A União Europeia e Portugal têm de valorizar os mármores, promovendo a criação de empregos”, adianta Carlos Zorrinho (c/som)

Decorreu na passada sexta feira, 31 de maio a Conferência Internacional 2000 anos de memórias e património, promovida pelo Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património (CECHAP), em Vila Viçosa.

Numa mesa redonda foi discutido o futuro da fileira do mármore, a Rádio Campanário marcou presença e falou com Carlos Zorrinho sobre qual o futuro do setor.

O eurodeputado começa por referir aos nossos microfones que “o congresso serve para refletir sobre o futuro do setor”. Carlos Zorrinho considera que “a dimensão patrimonial, histórica, turística, a própria identidade desta região, são um capital muito importante”.

Relativamente ao futuro, Carlos Zorrinho refere que “as novas vias de acessibilidade, nomeadamente a construção da ligação ferroviária” podem contribuir para o sucesso do setor dos mármores. O eurodeputado refere que “as mudanças em termos geoeconómicos e as trocas comercias” tem de ser aproveitadas e exploradas.

Num contexto mais europeísta, Carlos Zorrinho afirma a necessidade de “a União Europeia e Portugal apostarem cada vez mais na valorização dos recursos endógenos”, como é o caso dos mármores da nossa região.

As preocupações ambientais “com o aproveitamento dos recursos” e promoção do bem-estar das pessoas “criando empregos” estão também patentes das considerações de Carlos Zorrinho.

O eurodeputado refere ainda a necessidade de “olhar para o mármore, recurso já muito explorado, mas ainda com grande potencial” como uma “forma renovada de inserção do recurso na malha económica da região e na malha global”.

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