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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Não podemos calar as pessoas, mas também não podemos colocar as instituições sem a capacidade de intervir institucionalmente” (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, no seu comentário desta terça-feira, dia 18 de junho, abordou aos microfones da Rádio Campanário a compra do SIRESP pelo estado, o pedido de demissão do Ministro da Administração Interna por parte do Movimento Zero e ainda a alegada presença de Constâncio na reunião que viabilizou os negócios com Joe Berardo.

Relativamente ao anúncio da aquisição do SIRESP pelo estado, Carlos Zorrinho considera que “o SIRESP tinha tido obrigação de ter dado uma resposta melhor”, acrescentando que “espero que agora funcione tudo como deve de ser”. O eurodeputado refere que “a resposta aos riscos climáticos é uma preocupação crescente”. Relativamente ao presente ano, Carlos Zorrinho considera que “a limpeza dos terrenos foi feita, as pessoas estão mais conscientes para estes problemas, os meios estão melhor distribuídos, sendo as comunicações fundamentais em todo o processo”.

Carlos Zorrinho manifesta aos nossos microfones o seu desejo para que “tragédias como a de Pedrogão não se repitam”.

Relativamente ao Movimento Zero que pede a demissão do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o eurodeputado considera que “existem cada vez mais movimentos que se desenvolvem fora do quadro institucional”, no entanto “as sociedades funcionam com regras e leis”.

Para Carlos Zorrinho “não é um bom princípio iniciar um diálogo pedindo logo uma demissão ou ameaçando paralisar o país”. O eurodeputado defende “a resolução de problemas através do diálogo e da procura de soluções comuns”.

Carlos Zorrinho considera que “não podemos querer calar as pessoas, mas também não podemos colocar as instituições na rua ou sem a capacidade de intervir institucionalmente”, referindo novamente que lhe parece “um mau começo por parte deste movimento para iniciar o diálogo”.

O eurodeputado finalizou a sua rubrica aos nossos microfones, abordando a alegada presença de Constâncio nas reuniões que viabilizaram os negócios ruinosos com Joe Berardo.

Carlos Zorrinho refere que “toda esta situação é uma verdadeira novela”, acrescentado que lhe parece que “Constâncio não entendeu a sua posição no Banco de Portugal como sendo uma posição de decisão”.

O eurodeputado afirma que estas posições “se aconteceram, não deviam acontecer”. Carlos Zorrinho manifesta a sua ideia de que “provavelmente existia uma prática de descentralização no banco”, acrescentando que futuramente “o regulador devia estar envolvido e ter uma palavra decisiva”.      

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