Após a inauguração do Centro Interpretativo dos Almendres, no passado sábado 15 de junho, o presidente da Câmara Municipal de Évora anunciou o acordo com os proprietários dos terrenos, onde se encontra o monumento megalítico, que irá permitir uma melhor gestão e preservação do mesmo.
Carlos Pinto de Sá anuncia aos nossos microfones que “chegámos a acordo com os proprietários dos Almendres”, especificando depois que “iremos fazer um contrato que irá permitir que tenhamos uma gestão e outra atenção relativamente ao cromeleque”.
O autarca explica que “estes monumentos têm um estatuto próprio”, uma vez que “são monumentos nacionais, logo o estado tem responsabilidade, mas por outro lado estão em terrenos privados, o que motiva sempre uma situação de intervenção da duas entidades, o proprietário e o interesse público que é representado pelo estado”.
“Os proprietários fizeram o seu trabalho, agora somos nós que temos de garantir a salvaguarda do monumento”
Carlos Pinto de Sá
Um processo que durou vários anos, chega assim ao acordo desejado, levando Carlos Pinto de Sá a referir que o mesmo “tem de se valorizar”, acrescentando que “os proprietários fizeram o seu trabalho ao longo destes anos, agora somos nós que temos que garantir que o interesse público do monumento é salvaguardado”.
Carlos Pinto de Sá refere ainda a “importância na existência de um plano de gestão do Cromeleque dos Almendres”, permitindo assim “preservar e desenvolver o monumento associando-o ao desenvolvimento da própria freguesia”.