O aumento do número de javalis nos campos do Alentejo está a deixar os produtores do porco preto em alerta, sobretudo pela presença da peste suína em vários países europeus e onde o javali é o maior foco de propagação da doença.
Para o presidente da Associação de Criadores do Porco Alentejano, Nuno Faustino, citado pela TSF, é tempo de fazer o controlo desta espécie em Portugal com recurso à caça, para que se possa reduzir, ao máximo, o perigo de contágio.
Embora a peste suína não seja uma doença transmissível aos seres humanos, a entrada em Portugal desta bactéria teria implicações “muito graves” na economia do setor, disse o responsável, que relembra os impactos que teria no Alentejo onde se estima que estejam atualmente 35 mil porcos de montanheira.
O dirigente recorda que a peste suína africana não é transmissível aos seres humanos – embora seja mortal para os animais – mas acrescenta que a sua entrada em Portugal teria implicações “muito graves” na economia do setor, sobretudo no Alentejo onde estimativas apontam para cerca de 35 mil porcos de montanheira.
Nuno Faustino disse à TSF que a entrada da doença em Portugal pode significar “um problema económico brutal para todas as explorações de Portugal e mais grave para o porco alentejano”, que atualmente exporta mais de 90% da sua produção, algo que ficaria impedido de acontecer, relembrou.