O Ministério da Cultura vai assinar um protocolo de parceria com o Município de Aljezur, a Universidade Nova de Lisboa e a Fundação Aga Khan para para investigar, preservar e divulgar o sítio arqueológico do Rîbat da Arrifana, em Aljezur, no litoral alentejano.
Segundo a nota de imprensa enviada pelo Ministério da Cultura, o Rîbat da Arrifana classificado como Monumento Nacional desde 2013 é “considerado uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XXI”.
De acordo com a nota da tutela, o protocolo vai ser assinado esta quarta-feira, 10 de julho, às 18h30, no Centro Ismaelita de Lisboa e está prevista a criação de um grupo de trabalho que irá definir um plano de ação para a criação e gestão de um centro interpretativo do espaço arqueológico.
A parceria tem como objetivo “garantir a proteção legal do sítio arqueológico, preservar o contexto paisagístico onde se insere, conservar o espólio arqueológico existente no local e promover a investigação académica”, refere o Ministério da Cultura.
Segundo os historiadores o Rîbat da Arrifana é referenciado como convento de monges guerreiros muçulmanos que começou a ser edificado em meados de 1130 da era cristã por iniciativa de Ibn Qasi, líder da oposição aos Almorávidas que chegou a ser aliado do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.