A fase Bravo de combate a incêndios florestais, a segunda mais critica, começa no dia 15 de maio. No distrito de Évora, estarão no terreno 106 operacionais e 23 veículos dos corpos de bombeiros, meios que incluem um grupo de reforço e equipas de intervenção permanente.
Em declarações à Rádio Campanário, José Ribeiro, do Comando Distrital das Operações de Socorro de Évora, refere que no total incluindo a Guarda Nacional Republica, os Sapadores Florestais, a Força Especial de Bombeiros e a Policia de Segurança Publica, teremos no terreno 192 operacionais e 50 veículos cumprindo as várias funções”.
Comparativamente ao ano transato, “tivemos um acréscimo relativamente ao dispositivo do ano anterior em mais 3 equipas o que corresponde a 15 operacionais”, frisou.
Quando questionado, o comandante refere que “as causas dos incêndios têm que ver com um conjunto de variáveis meteorológicas, o terreno e “naturalmente a ação do homem no uso do fogo ou outro tipo de atividades que provocam os incêndios”.
José Ribeiro finaliza dizendo “este ano temos focado a nossa intervenção no aperfeiçoamento e aprontamento do dispositivo a nível da formação e o treino operacional para que no terreno possamos verificar as competências aprendidas e testar as entidades”.
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A nível nacional a Fase Bravo envolve 5.175 operacionais, 1.251 viaturas, 34 meios aéreos e 70 postos de vigia, reforçando o dispositivo, este ano, com mais 250 bombeiros e quatro meios aéreos relativamente ao ano passado e terá um custo de 85 milhões de euros.
A fase Bravo que termina a 30 de Junho, sucede à fase Delta, considerada a mais critica em incêndios que decorre entre 1 de Julho e 30 de Setembro.
As várias fases no âmbito do combate a incêndios são Alfa (1 de Janeiro a 14 de maio, Bravo (15 de maio a 30 de junho), Charlie (1 de julho a 30 de setembro), Delta (entre 1 e 31 de outubro) e Echo (1 de novembro a 31 de dezembro).