Um grupo de refugiados Sírios, através da Associação Família de Refugiados em Portugal, quer criar uma comunidade autossustentável no Alentejo, segundo avança a publicação ‘Sábado’. Depois de o projeto ter estado prestes a avançar em Aljustrel, o grupo de refugiados dirige agora as suas atenções para o município do Crato.
O Alentejo foi o cenário escolhido pela Associação pelas condições climatéricas serem semelhantes às da Síria, inicialmente desenho para ser instalado em Aljustrel, mas que pela desistência do proprietário nunca chegou a avançar a obra.
A associação, liderada pelo engenheiro informático Alan Ghumin, de 36 anos, vê a zona que acolhe o festival de música eletrónica Waking Life, no Crato, como o cenário perfeito para instalar o projeto, que será apresentado na Câmara Municipal depois de terminar a iniciativa.
Depois de escolhida a zona para instalar o projeto, com semelhanças climatéricas às da Síria, a Associação de refugiados vai colocar a equipa no terreno a analisar as fontes de subsistência, e de seguida estabelecer as bases para receber colaboradores e infraestruturas.
O projeto prevê a criação de uma quinta biológica, através do qual pretendem evitar o recurso à indústria química (“nociva para o humano”) e integrar famílias oriundas de países em conflito.