Na manhã desta quarta-feira, 31 de julho, decorreu a inauguração da nova Unidade de Saúde Familiar (USF) de Portel, com a presença da Ministra da Saúde, Marta Temido.
A RC esteve presente e falou com a governante que afirma que a “inauguração foi sobretudo um assinalar de um novo modelo de organização e de trabalhar na área dos cuidados de saúde primários” em Portel.
O equipamento que era uma unidade de cuidados de saúde primários, passa assim a USF, com “equipas que se responsabilizam pelo acompanhamento da saúde integral de uma determinada população”.
Tornando o projeto possível surgem “alguns casos raros”, nomeadamente o coordenador, que motivou colegas para trabalharem em Portel, “apostando na fixação na região, e no trabalho com esta população”.
“Temos que aperfeiçoar estes modelos, sem dúvida nenhuma”
Marta Temido
Questionada se este tipo de serviço é adequado para a população do concelho, a Ministra da Saúde aponta que o “programa eleitoral do Partido Socialista” refere “especificidades a propósito destes territórios de mais baixa densidade”, demonstrando a perceção de que estes territórios requerem “outros modelos e de fazer chegar os cuidados às várias extensões”.
Neste sentido, defende “soluções que permitam mais facilmente deslocar as equipas e as soluções”, trabalho que está a ser analisado.
Constituída por 4 médicos, 5 enfermeiros e 6 secretários clínicos, esta nova Unidade de Saúde Familiar (USF) tem 5.947 utentes inscritos, distribuídos pelas freguesias de Portel, Alqueva, Amieira, Monte do Trigo, Oriola, Santana, São Bartolomeu do Outeiro e Vera Cruz.
A USF de Portel está integrada no ACES Alentejo Central, agrupamento que assegura à população da região uma cobertura de médicos de família na ordem dos 98%.
Com a criação desta Unidade de Saúde Familiar (USF), a Região de Saúde do Alentejo passa a ter 19 USF, 6 das quais Modelo B.
Os Cuidados de Saúde Primários (CSP) estabelecem, idealmente, o primeiro ponto de contacto com os serviços que compõem o Serviço Nacional de Saúde, o que tem justificado uma atenção particular e prioritária, concretizada com a reorganização dos CSP. Tornando-se assim importante criar junto da população, serviços de proximidade de qualidade, que respondam às expectativas dos utentes, quanto à prontidão e eficácia de resposta às suas necessidades.
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