O Hospital de Portalegre abriu 32 vagas para médicos, mas apenas duas médicas concorreram, uma de Medicina Geral e Familiar e outra de Cirurgia Geral. Os números falam por si, e demonstram a dificuldade em fixar médicos no Interior do país.
Para colmatar a falta de médicos, as unidades hospitalares são obrigadas a recorrer a prestadores de serviços externos, tendo a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejo gasto, só em 2018, cerca de 5 milhões de euros com a contratação de médicos tarefeiros, o equivalente a 172 mil horas de contratação, quando com cerca de mais 30 médicos – a juntar aos 83 existentes, o problema estaria resolvido.
Já em abril, a concurso no Alentejo, para jovens médicos, estavam 129 vagas; foram preenchidas 20.