As funcionárias de uma empresa que presta serviço na cantina do Centro de Formação de Évora cumprem hoje um dia de greve, como forma de exigir o pagamento dos ordenados “a tempo e horas”.
Em declarações à comunicação social, as trabalhadoras dizem, “a nossa greve não tem nada a ver com aumentos salariais, apesar de acharmos que somos mal pagas. Tem a ver só com o fato de estarmos insatisfeitas com a empresa por não pagar a tempo e horas”.
As nove funcionárias da cantina cumprirem esta segunda-feira um dia de paralisação, acompanhadas por dirigentes sindicais, e concentraram-se à porta do Centro de Formação de Évora do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Segundo o que conseguimos apurar, as funcionárias daquela cantina ainda não receberam os ordenados referentes ao mês de maio.
A Rádio Campanário contatou a empresa Solnave, não conseguindo obter declarações até ao momento, por não se encontrar ninguém da administração.
Também o bar do Hospital de Santa Luzia de Elvas não funcionou, devido às funcionarias estarem em greve.
A greve nacional dos trabalhadores das cantinas, refeitórios, áreas de serviço e bares concessionados foi convocada pela Federação dos Sindicados de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) para contestar o congelamento salarial desde há quatro anos.