Existem mais ofertas de emprego nos centros de emprego e formação profissional do Alentejo que segundo dados agora disponibilizados, aumentaram para quase o dobro no espaço de 12 anos.
Convidado a comentar estes dados, o Diretor Regional do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Palma Rita, diz não ter a certeza se existem mais ofertas de emprego, “o que existe é um elevado número de ofertas no final dos meses que não são preenchidas, mas há fatores de explicação para isso, um deles é a Medida Estimulo, criada por este Governo para apoiar a contratação de desempregados por empresas que queiram expandir o seu nível empregador”.
Palma Rita diz ainda, “esta medida obriga que as empresas façam uma oferta de emprego ao IEFP para preencher essas vagas, e essas ofertas de emprego têm que ser registadas e figuram nessas estatísticas”, acrescentando, “existe um certo empolamento”.
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Relativamente à taxa de desemprego estimada pelo INE para o 1.º trimestre de 2014 foi de 15%, inferior em 2,5 pontos percentuais ao verificado no mesmo trimestre 2013 (homóloga), e em menos 0,2 pontos percentuais ao estimado para o trimestre 4.º trimestre de 2013 (em cadeia).
O total de população desempregada no primeiro trimestre foi de 788,1 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 15% e uma diminuição em cadeia de 2,5%.
Por território, a taxa de desemprego foi superior à média portuguesa no Algarve (18,3%), Região Autónoma dos Açores (18%), Região Autónoma da Madeira e Lisboa (16,4% em ambos os casos), Alentejo (15,5%) e Norte (15,8%). Ao contrário, na região Centro, a taxa de desemprego é menor do que a média do País (11%).