A Universidade de Évora tem sido consecutivamente reconhecida e premiada internacionalmente, facto a que acresce a sua participação em inúmeros projetos de diferentes áreas científicas.
Em declarações à RC, a reitora Ana Costa Freitas afirma que “a universidade tem crescido de uma forma sólida e a nível científico, académico e pedagógico”.
A reitora aponta que “as universidades demoram a afirmar-se nos enquadramentos regionais em que estão” e “nas várias áreas científicas”, sendo esse período acrescido para uma universidade jovem como a de Évora.
“Todo o impacto que a universidade tem no desenvolvimento da região e na coesão territorial, é muito importante a nível nacional”
Ana Costa Freitas
Essa dificuldade existe também para os estabelecimentos escolares de ensino superior do litoral, inseridos “numa região com mais dinâmica”, mas é acrescida no interior, nomeadamente devido aos problemas demográficos.
O estabelecimento de parcerias permite à universidade “ganhar escala e dimensão”, aponta, defendendo que mesmo as maiores universidades do país, Lisboa e Porto, “também não teriam a mesma projeção sem estarem ligadas internacionalmente”.
A U.É. tem conseguido preencher lacunas e alcançar projeção internacional, salienta, devido ao estabelecimento de parceiras em várias áreas, aliadas a uma “dinâmica da universidade, aos investigadores e docentes que dela fazem parte e que com ela têm crescido”.