O cenário é desolador nas margens do rio Guadiana, na ponte que liga Elvas a Olivença, no limite da albufeira de Alqueva, onde peixes mortos se vão avolumando, mortos devido à seca.
Resultado de um caudal à míngua de água e de elevadas temperaturas, que propiciam ainda condições ao desenvolvimento de cianobactérias que estão a parasitar carpas, barbos e achigãs,
O dirigente da Quercus no Alentejo avançou ao DN que conhece o cenário que está a afetar os peixes do grande rio do Sul, associando a morte da fauna “à situação muito grave” provocada pela falta de água. “A maior parte das nascentes estão secas. Não há escorrências de ribeiras nem de ribeiros e isso prejudica a biodiversidade”, refere, acrescentando que “havendo menos água, há menos oxigénio disponível para a mesma quantidade de organismos. E os peixes deixam de ter condições para respirar, acabando por morrer”,