Os vereadores elvenses eleitos pelo Partido Socialista, Rondão Almeida, Elsa Grilo, Vitória Branco, Tiago Afonso e Manuel Valério realizaram uma conferência de imprensa na Casa da Cultura de Elvas onde Rondão Almeida tem mantido o seu gabinete, para anunciarem o resultado das várias reuniões que têm vindo a acontecer desde a manhã de quarta-feira, 16 de julho.
Uma conferência de imprensa, que contou também com a presença do presidente da Assembleia Municipal Elvense, Pedro Barrena.
No encontro com os jornalistas, Rondão Almeida começou por dizer que o PS e os eleitos do PS devem pedir desculpa por sucessivamente marcar e desmarcar conferências de imprensa para acompanhar “este triste episódio”.
Rondão Almeida diz que “ao longo de 20 anos nunca me senti tão humilhado como nestas últimas 48 horas, sempre fui capaz de lidar tanto com superiores como subordinados”.
O comendador continua, “tudo fizemos para que esta equipa se mantivesse unida, nunca pensei que um simples desentendimento, uma gota de água provocasse uma crise desta natureza, isto não se faz a nada nem a ninguém”, acrescentando, “os elvenses têm que saber a verdade e a verdade tem que ser esclarecida”.
Rondão Almeida disse ainda que tem que contar o que se passou e “prevenir os elvenses para as consequências que podem ser graves e não posso crer que um presidente de câmara esteja a ser pressionado e a pensar pela cabeça dos outros”.
“Os eleitos do PS estão unidos para resolver esta crise que não foi criada pelos eleitos do Partido Socialista, não há razões nenhumas para retirar pelouros aos eleitos”, frisa.
A finalizar, Rondão Almeida disse que Nuno Mocinha tomou essa atitude “na base dos maus conselheiros com que se reuniu nos últimos tempos, é uma traição à humildade e simplicidade que estes cargos merecem”.
Elsa Grilo tomou a palavra para dizer que “o que há aqui é o presidente Nuno Mocinha contra todos os vereadores do PS”.
“Para nós a estabilidade é o mais importante, em dois meses a situação resolve-se e os elvenses pronunciam-se e se é eleições antecipadas que querem, estou cá para dar a cara à luta, encabeçarei esta luta com muita honra”, acrescentando, “vamos continuar com o trabalho com que nos comprometemos, Elvas não vai parar”.
O vereador Manuel Valério referiu na sua comunicação que se sentiu chocado com a interpelação do presidente da Câmara Municipal de Elvas, quando foi contatado.
Vitória Branco lamentou “que tenhamos chegado a este ponto e tudo fiz para que esta equipa se mantivesse unida”.
Por sua vez Tiago Afonso referiu que “é uma situação embaraçosa que ninguém quis”, confirmando que partilha do que foi dito pelos restantes vereadores.
No final tomou a palavra, o presidente da Assembleia Municipal de Elvas, Pedro Barrena que contou que ao longo destes dias acompanhou o que se foi passando, “tentei por todos os motivos que isto não tivesse chegado a este ponto, pensei que fossem mal entendidos, uma situação passageira que se resolveria com o diálogo”, acrescentando, “mantenho-me em funções, esperarei notícias para saber a tomada de posição que a assembleia terá”.
Oiça aqui a conferência de imprensa:
Declarações do vereador Rondão Almeida:
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Declarações da vereadora Elsa Grilo:
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Declarações dos restantes vereadores, Vitória Branco, Manuel Valério, Tiago Afonso e presidente da Assembleia Municipal
Pedro Barrena:
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