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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Espero que o Ministério Publico ao ver estes documentos seja capaz de chamar de imediato os intervenientes e haja uma providencia cautelar”, diz Rondão Almeida em exclusivo à Rádio Campanário (c/som)

O comendador Rondão Almeida garantiu à Rádio Campanário que não se demite e continuará a trabalhar e a apresentar propostas.

As declarações foram proferidas à margem da reunião de Câmara que decorreu quarta-feira, 23 de julho, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Elvas.

Uma reunião que começou depois da hora marcada devido à falta de quórum e que terminou de forma inesperada, conforme a Rádio Campanário oportunamente noticiou.

Rondão Almeida diz que “continua a mesma liderança do Partido Socialista e hoje mais reforçado do que nunca, neste momento a nossa posição tem mais de 4 mil subscritores e como tal o Partido Socialista em Elvas deixou de ter um homem da sua confiança a governar enquanto presidente, o PS retirou-lhe a confiança politica pelos seus atos e atitudes”.  

O vereador diz que o apoio de Nuno Mocinha é o vereador do CDS que convidou os seus militantes para fazer “uma cena triste” nos Paços do Concelho.

Rondão Almeida refere que “houve uma fragilidade por parte da vereadora Vitória, ela assinou conjuntamente com os cinco colegas e os sete suplentes, uma declaração de renúncia que só seria entregue caso não se conseguisse gerar o consenso”.      

O comendador diz ainda que “quando surgem questões desta natureza passam da politica para o Ministério Público, o que pedimos é que o Ministério Público ao ver estes documentos seja capaz de chamar de imediato os intervenientes e haja uma providencia cautelar para que esta senhora não possa continuar a exercer as funções enquanto a justiça não aclarar essa situação”.

No que concerne à demissão dos vereadores socialistas e consequentemente a realização de eleições antecipadas, Rondão Almeida diz que “enquanto houvesse possibilidade de diálogo continuaríamos a dialogar”, afirmando que “a fonte de diálogo vai esgotar-se sexta-feira na Assembleia Municipal” de 25 de julho que terá como ponto único na ordem de trabalhos a conjuntura atual dos membros do executivo.

O vereador finaliza dizendo, “perante a situação criada pela vereadora Vitória, evidentemente que ninguém irá apresentar as declarações de renúncia e vamos ter uma câmara que até aqui era um exemplo nacional de trabalho”, realçando, “não nos vamos demitir e vamos continuar a trabalhar, a apresentar as nossas propostas e com certeza que os quatro eleitos vão mostrar à população quem é que tem razão”. 

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