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Complexo Desportivo de Sousel poupa 30 mil euros/ano com aplicação de medidas de eficiência energética (c/som)

O Município de Sousel vai poupar cerca de 30 mil euros ao ano, o que equivale a 30% dos encargos energéticos com o Complexo Desportivo de Sousel.

À Rádio Campanário o presidente da Câmara Municipal, Armando Varela explica que foi feita “a inventariação dos consumos energéticos e dividimos os investimentos em quatro fases, a instalação de painéis solares, uma caldeira a biomassa, a instalação de uma manta térmica nas águas e a substituição das vidraças do edifício”.   

Quatro medidas de eficiência energética que cujo retorno “é imediato no consumo de gaz”.

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As medidas em causa incluem a instalação de um  sistema solar térmico, constituído por 84 coletores, a colocação de uma cobertura térmica, a instalação de uma caldeira a biomassa e de uma bateria de condensadores. No total, este projeto representa um investimento de 170 mil euros, sendo que o recurso a diversos fundos comunitários permitiu um período de retorno do investimento, para o município de Sousel, de apenas 15 meses.

 O complexo é composto por uma piscina e um pavilhão, cujos consumos anuais rondam, em média, os 25 000 kWh de energia elétrica e 40 000 kg de gás propano. Ao todo, o consumo energético corresponde a um custo anual de 90 mil euros.

A intervenção foi realizada pela AREANATejo, agência regional de energia e ambiente do Norte alentejano e Tejo, que, com base numa auditoria energética realizada, apurou um potencial de poupança anual de 40% no consumo energético (cerca de 35 000 euros/ano).

 Graças ao sistema solar térmico foi possível reduzir 7 000 kg/ano na utilização de gás propano, cerca de 20% das necessidades energéticas anuais. A medida representou um investimento de 90 mil euros e foi financiada pelo INALENTEJO (85%) no âmbito do Projeto SolAcqua, resultando num período de retorno do investimento inferior a dois anos.

 A cobertura térmica, cujo investimento foi de 4 000 euros, permitiu a redução de 5 a 10% do uso de gás propano, reduzindo ainda perdas por evaporação e consequentes necessidade de renovação de ar (para desumidificação) e de consumo e tratamento de água.  A medida foi financiada pelo POCTEP (75%) no âmbito do Projeto RETALER II (em colaboração com a CIMAA), apresentando um período de retorno do investimento de aproximadamente um ano.

 A caldeira a biomassa (pellets), instalada em Dezembro de 2013, acrescentou uma poupança de 40% no aquecimento, o equivalente a 19 000 euros. O investimento aqui foi mais significativo, na ordem dos 75 000 euros, financiado pelo Programa MED (75%), no âmbito do Projeto ZEroCO2 (em colaboração com a CIMAA), apresentando um período de retorno de um ano.

Durante este ano irá proceder-se à instalação da bateria de condensadores, para compensação da energia reativa, que permitirá reduzir 5% dos custos com energia elétrica (à volta de 2 mil euros/ano). O Programa MED (Projeto Green Partnerships) será responsável por 75% do financiamento da medida, orçada nos 2 250 euros. O período de retorno será de quatro meses.

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