É assinado amanhã, 20 de fevereiro, às 11h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o contrato de consórcio do “Laboratório Vivo para a Descarbonização de Évora” (LVpDÉ), um projeto que tem como foco o centro histórico da cidade e que visa a implementação e demonstração de soluções tecnológicas inovadoras ligadas aos setores dos transportes e mobilidade, da promoção da eficiência energética e do espaço urbano eficiente.
O LVpDÉ conta com um valor máximo de financiamento de 500 mil euros para um investimento total superior a 1 milhão de euros e vai ser implementado em regime de consórcio por um conjunto alargado de parceiros, cabendo ao Município a sua gestão. O prazo previsto para fase de implementação será até final do primeiro semestre de 2021.
Este consórcio é constituído pelo GoWithFlow, Logistema, Universidade de Évora, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, DECSIS, ALTICE e Agência Desenvolvimento Regional Alentejo, sendo responsável pelas grandes áreas da “Mobilidade Sustentável”, “Espaço Coletivo Eficiente”, “Centro Integrado da Operação/Monitorização”, “Insfraestruturas e Conetividade”, “Zoom Operativo” e “Gestão de Meios”.
O Laboratório Vivo traduz-se na adaptação de um espaço urbano com identidade local por forma a tornar-se num espaço de teste, demonstração e apropriação de soluções tecnológicas integradas em contexto real, com foco nas questões da mobilidade. O projeto promove a descarbonização da vivência em cidades, através da integração de soluções nos domínios dos transportes e mobilidade, eficiência energética em edifícios, serviços ambientais inovadores e promoção da economia circular.
Recorde-se que em Fevereiro de 2018 Évora foi um dos 12 municípios que viram aprovadas as suas candidaturas ao Fundo Ambiental para a implementação dos projetos do Laboratório Vivo para a Descarbonização. Esta candidatura mereceu uma avaliação excelente no critério de Inovação e Excelência, tendo sido valorizada a sua incidência no Centro Histórico, Património Mundial da Humanidade, com forte identidade local, com potencial para integração de medidas em diferentes domínios, em diferentes espaços, e com a presença de centros de conhecimento, empresas, comércio e utilizadores.
Esta implementação de serviços ambientais inovadores, que poderá servir de modelo para outras cidades, é convergente com os princípios enunciados nos acordos de Paris e Pacto de Autarcas, centrado na redução da emissão dos gases poluentes para a atmosfera e descarbonização da vivência em cidades.