A Diretora da Escola Superior de Enfermagem de S. João de Deus da Universidade de Évora, Felismina Mendes, afirma que “não há investimento inútil ou desnecessário na saúde” e que deve sempre havê-lo nesta área, “pois ele significa investimento no desenvolvimento do País, significa a redução das desigualdades e a promoção do bem-estar de todos e para todos”.
Numa crónica escrita no âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se celebra hoje, dia 7 de abril, a docente refere que “esta crise (Covid-19) veio ainda dar, de novo, visibilidade a uma orientação esquecida em tempos de normalidade saudável: “a saúde em todas as políticas”. Nunca como hoje este lema ganhou força e centralidade”.
Felismina Mendes diz que “temos necessariamente que celebrar e aplaudir o trabalho de TODOS os profissionais de saúde que estão na linha de frente contra o SARS-CoV2, seja nos hospitais, seja nos Cuidados de Saúde Primários, lutando com o maior profissionalismo e contra todas as adversidades para ultrapassar uma crise mundial, para a qual a maioria dos sistemas de saúde, quer de países desenvolvidos, quer de menos desenvolvidos, não estavam de todo preparado”, afirmando mesmo que este dia mundial da saúde também deve servir para “assinalar que a saúde é um bem frágil e que os serviços de saúde têm de estar sempre preparados para tudo.”
A Diretora da Escola de Enfermagem de Évora deixa também o conselho que devemos “confiar e aplaudir o trabalho de TODOS os profissionais de saúde e de TODOS os outros profissionais que os acompanham na gestão desta crise de saúde (desde políticos, a distribuidores de produtos alimentares, ou forças de segurança), porque “a eficiência e eficácia do trabalho de todos e o cumprimento estrito das orientações de Saúde, ditarão os tempos da nossa liberdade para voltar a ser e a estar plenamente em comunidade”.
Este ano, o tema definido pela Organização Mundial de Saúde para celebrar este dia é dedicado ao trabalho dos enfermeiros e parteiras.