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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Temos no quartel uma zona de isolamento que serviu poucas vezes, os militares estão divididos em grupos que trocam semanalmente” diz Cel. Jorge Pedro do RC3 Estremoz (c/som)

Em entrevista à RC o Coronel Jorge Pedro, Comandante do Regimento de Cavalaria Nº3 (RC3) de Estremoz explica quais as medidas e cuidados que foram adotados pela unidade no combate à COVID-19.

No que diz respeito à vida interna do Regimento explica que “desde que começou a pandemia, as primeiras ações que fizemos foram no sentido de nos precavermos do contágio com a divulgação das normas”.

Para além disso não se fizeram mais formaturas e “grande parte do efetivo” foi para casa em teletrabalho. Agora é utilizado um sistema rotativo de pessoal para que seja possível “continuarmos a responder às solicitações diárias do efetivo”.

O isolamento, sendo uma das principais medidas face a esta pandemia, foi também adotado através da criação de uma zona própria “onde são colocados os militares suspeitos da unidade até confirmação se existe infeção”, frisa. No entanto, apesar de a zona já ter sido utilizada algumas vezes foi por problemas como “gripe ou dores de garganta e nada pelo vírus”. Mas “quando há sintomas e até se saber o resultado ficam na zona de isolamento para prevenir que não haja contágio a outros camaradas”.

Foram ainda divididos em três grupos de “cerca de 60 militares” que trocam a cada semana. “Um grupo está na unidade e faz as tarefas como a segurança da unidade e o apoio e outros dois grupos estão em casa e vêm depois render o primeiro. Há uma rotação semanal que acaba por possibilitar que tenhamos militares praticamente 15 dias em casa e uma semana na unidade”. Porém o Coronel Jorge Pedro explica que esta não é uma situação geral pois alguns militares “devido às suas funções” ficam na unidade “não todos os dias ou todas semanas, mas pelo menos semana sim, semana não”.

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