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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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“Vai haver Artes à Rua com um programa mais reduzido a que chamámos Artes em Casa, onde convidamos os artistas locais a intervir” afirma Pres. Mun. Évora (c/som)

Em entrevista a esta emissora o Presidente da Câmara Municipal de Évora, esclarece que o Festival Artes à Rua, que acontece durante os meses de verão na cidade irá acontecer, mas com moldes diferentes, em “programas transmitidos pela rádio”.

O autarca começa por explicar que foi tomada a “decisão de não realizar o Artes à Rua, como tomámos a decisão de não realizar a Feira de São João e praticamente todos os eventos que levam a uma grande concentração de pessoas”.

No que diz respeito ao festival de artes explica que não irá acontecer com os moldes normais, devido à pandemia que se vive, mas que foi desenvolvido um “programa mais reduzido” denominado de “Arte em Casa”. Neste são convidados artistas locais e a intervir em “programas que são depois transmitidos pela rádio”. Carlos Pinto de Sá afirma que esta é também uma forma de “contribuir para os artistas que ficaram sem quaisquer rendimentos”. Relata que “são valores relativamente baixos”, mas que “dão uma ajuda e mantêm a ideia de podermos ter um programa de cultura que é muito importante para Évora”.

Sobre a célebre feira da cidade, a Feira de São João, explica que “nos cerca de 500 anos que já tem, esta é a terceira vez que não sei vai realizar”. Lamenta que tenha de ser desta forma, pois “tem implicações para a região, para os agentes que esperam pela feira para poder ter algumas receitas, nomeadamente, associações sem fins lucrativos, mas esta pandemia obriga a isto e tivemos de tomar medidas drásticas relativamente a estas áreas”. Porém explica que se está a “procurar alternativas”.

Évora é cidade candidata a Capital Europeia da Cultura 2027 e, apesar da pandemia, o Presidente do Município crê que esta situação “não irá comprometer” a candidatura. Explica que causa alguns problemas, nomeadamente o “plano que queríamos implementar de um modelo participativo, para chamar as várias entidades a participar na construção da candidatura, isso é sempre mais fácil fazer de uma forma presencial, em contacto com as entidades, e essa situação está agora dificultada”.

Mas garante que a equipa “já está no terreno” e estão a ser feitos “um conjunto de contactos” e que a candidatura “está a ser construída” e que apesar das dificuldades sentidas neste momento espera que “possa haver uma participação significativa desta região”, referindo-se não só a parceiros culturais, mas também como outras áreas.

“Há uma grande vontade de concretizar esta candidatura e estou convencido que vamos ter uma excelente candidatura que envolva a região, os agentes que possam dar uma contribuição para a Capital Europeia da Cultura e que a candidatura de Évora será muito forte”.

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