Com a aproximação do final do terceiro período de Estado de Emergência em Portugal, que será a 2 de maio, e sua possível não renovação já há diversos setores e empresas que tencionam voltar a abrir portas, embora de forma contida e com a segurança e higiene a que esta pandemia obriga.
Em declaração aos microfones da RC, Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora, fala sobre a importância de “reabrir a economia”.
O autarca crê ser importante começar esta fase para “relançar a economia e a vida económica, porque é impensável que possamos sobreviver estando toda a vida económica e social parada e por isso temos de encontrar algumas funções para que esta não seja uma crise que vá causa problemas de dimensão social inimaginável”.
A importância de se perceber quais os setores que reabrem e quando isso irá acontecer é, para o edil, muita pois têm de se tomar “atempadamente medidas de proteção e segurança necessárias”.
Dá o exemplo das escolas, que irão reabrir para os alunos de 11º e 12º anos, e de todas as medidas que não necessárias tomar com essa reabertura.
“Vão ter de haver transportes escolares e temos de planear e preparar esta questão, os miúdos vão estar nas escolas e vão andar pelas localidades, em Évora é provável que tenhamos mais de 1000 alunos nesta primeira reabertura de aulas, é preciso tomarmos medidas para garantir a seu segurança”, explica.
Explica ainda que é necessário voltar a abrir alguns espaços, mas “em conjunto com as várias entidades garantir aquilo que são previamente as medidas de segurança”.
No entanto apela aos cuidados a ter para não se reverter a situação de contágio no Alentejo, e garante que “faremos todos os esforços para que abrindo a pouco e pouco a vida económica e social se possa também fazer essa abertura em segurança e garantir que não vamos ter um aumento de casos de contaminação”.