O Presidente da Entidade de Turismo do Alentejo e Ribatejo afirmou que a região do Alentejo já tem várias reservas para o verão.
Em declarações á Rádio Campanário, António Ceia da Silva, referiu que a entidade criou “manuais e guias práticos de requisitos para essa segurança sanitária, pois consideramos que o turista só visitará as regiões onde se sinta seguro desse ponto de vista, e enviámos esses guias para todas as agências de turismo e para as autarquias, e procurámos chegar às pequenas, micro e médias empresas. Aquilo que queremos é que a região seja um destino sustentável e seguro, e penso que temos conseguido isso. Há já muitas reservas para o verão no Alentejo e isso tem sido muito importante para nós e para os operadores. Não vai ser uma recuperação em relação aos outros anos, mas vai ser um indicador interessante comparativo a outras regiões, porque mesmo que as taxas de ocupação não sejam idênticas a anos anteriores, o Alentejo vai ter muita procura”.
Ceia da Silva contou ainda que na próxima terça-feira, dia 26 de maio, “vamos adjudicar a campanha de promoção no mercado interno, que será muito forte, que vai envolver todas as rádios, como a Campanário, que envolve os jornais, a televisão e as redes sociais, com duas mensagens: a mensagem de uma região diferenciadora e única e a mensagem de uma região que é segura e onde se podem sentir bem”.
O presidente da Entidade do Turismo do Alentejo e Ribatejo frisou que “fomos a única região que avançou com um processo que já vínhamos a trabalhar desde 2016 que é a certificação sustentável na área da segurança sanitária, que abrange o alojamento, o turismo em espaço rural, a animação turística, a restauração, ou seja, todas as áreas de intervenção turística, e isso para nós é fundamental”. Ceia da Silva afirmou ainda que “temos também grandes unidades hoteleiras que vão continuar a investir no Alentejo e isso significa uma grande aposta na região para o futuro”.
Quanto ao mercado externo, Ceia da Silva, disse que “isso é uma pergunta para ser feita a quem tutela essa parte, mas falo como cidadão, dizendo que é muito difícil haver uma recuperação no mercado externo”.