Um edifício cedido pela Câmara Municipal de Borba vai ser reabilitado para acolher o posto local da GNR, graças à cooperação entre o Município e o Governo, a formalizar até “inícios de julho”, avança a Agência Lusa.
“É uma boa notícia e é bom para Borba, que há muito tempo que queria um posto da GNR em condições, porque o atual edifício, apesar de a câmara andar sempre de volta dele a conservá-lo, já está muito degradado e não tem condições dignas”, congratulou-se à Agência Lusa António Anselmo, Presidente do Município de Borba.
O autarca deslocou-se no dia 27 de maio, a Lisboa para reunir com o Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís. O encontro teve como objetivo a discussão do contrato interadministrativo para reabilitação de um edifício cedido pela autarquia para a instalação do novo Posto Territorial da GNR.
“Neste momento, temos a minuta do contrato de cooperação interadministrativo e, a seguir, depois de serem aceites todos aspetos que estão aqui, a obra vai avançar”, resumiu à Lusa António Anselmo, no final da reunião.
O contrato entre a Câmara borbense e o MAI, “em princípio”, de acordo com as informações que o edil disse ter recebido da parte do secretário de Estado, “deverá ser assinado no final de junho ou inícios de julho”.
O edifício “já foi cedido há alguns anos pela autarquia e, depois do contrato assinado, vai poder ser reabilitado e adaptado. O Secretário de Estado manifestou toda a disponibilidade para que este projeto avance”, destacou, referindo que, nesta reunião, “não foi discutido o valor” do investimento, nem datas para o arranque da empreitada.
“Primeiro, é preciso assinar as coisas todas e, depois, avançar o mais rápido possível”, defendeu.
Com a transferência do posto da GNR para este edifício cedido pela Câmara Municipal, algo pelo qual António Anselmo disse andar “a lutar há muito”, esta força de segurança vai ter “muito melhores condições em todos os aspetos”, permitindo também “o aumento do número de efetivos” colocados em Borba.
“É algo que queríamos há muito na terra e felizmente, valeu a pena o trabalho”, afirmou António Anselmo.
Este processo, de acordo com o autarca, é independente do Contrato Local de Segurança “MAI Município” assinado, em janeiro, entre o MAI e a câmara.
Este CLS visa uma “resposta integrada e inclusiva” para resolver problemas de insegurança no concelho, disse na altura o ministro da tutela, Eduardo Cabrita.