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Cinco militares da GNR de Odemira começaram hoje a ser julgados no Tribunal de Beja

Teve hoje início no Tribunal de Beja, o julgamento de cinco militares da GNR do Destacamento de Odemira, que estão acusados de sequestro e agressão a imigrantes.

De acordo com informações do Lidador Notícias (LN), os cinco militares da GNR estão acusados de co-autoria de oito crimes, sendo quatro de ofensa à integridade física qualificada, dois de sequestro e dois de violação de domicílio por funcionário.

Os suspeitos foram detidos a 8 de maio de 2019, após uma operação da PJ de Setúbal, depois de presentes a tribunal os arguidos ficaram suspensos de funções, proibidos de contatarem com outros militares dos postos de Odemira e Vila Nova de Milfontes, tendo um deles fica sujeito à obrigação de permanência na habitação.

Os militares da GNR, com idades entre os 24 e os 36 anos, um pertence ao posto de Odemira e os outros quatro ao posto de Vila Mova de Milfontes, estão acusados de terem seguidos todos para a localidade de Longueira-Almograve, onde “forçaram um portão e depois a porta de uma habitação, e baterem gratuitamente, em indivíduos indianos com que se depararam.

Segundo o LN, o caso teve origem num jantar que se realizou a 30 de setembro de 2018, num restaurante de Almograve, que juntou cerca de 25 trabalhadores agrícolas indianos, “patrocinado” por Gurjit Singh, que segundo a acusação “está conotado pelas autoridades policiais com o tráfico de seres humanos para exploração laboral”.

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