Em entrevista à Rádio Campanário, o presidente do Município de Barrancos, João Serranito Nunes, falou sobre o impacto da pandemia COVID-19 na economia do concelho.
A economia barranquenha baseia-se na sua maioria no negócio da transformação da carne de porco preto e da sua exportação sobretudo para Espanha. O autarca afirmou que o impacto da pandemia neste setor “é muito grande”, devido à “diminuição da circulação entre fronteiras e da diminuição do negócio em si”. O autarca não conseguiu dar números com rigor, mas frisou que “há prejuízos avultados em todas estas empresas deste setor”.
João Serranito Nunes referiu que o Município, para minimizar os prejuízos provocados pela pandemia, criou um Programa de Emergência, “tanto para as empresas, como para a ação social”. Ao setor da restauração e ao pequeno comércio “foi-lhes atribuído alguns meios, como apoio financeiro e a redução da tarifa da água. Não somos uma autarquia rica, mas conseguimos de algum modo minimizar o impacto, quer do ponto de vista empresarial e também social”.
Ainda sobre a restauração, o edil disse que esse negócio “vive muito das vindas dos espanhóis ao nosso concelho” e com o fecho das fronteiras “teve um impacto negativo para todos esses negócios”.
“Com este Programa de Emergência que o Município criou, conseguimos minimizar esses impactos negativos, tentando de alguma forma ajudar todos aqueles que mais necessitam, sobretudo os mais vulneráveis”.