Em Castro Verde, Catarina Martins alertou que “a monocultura intensiva não tem trazido emprego” e “está a estragar os solos e a água” e defendeu que o Alentejo e o país precisam para o seu desenvolvimento de uma “agricultura extensiva, que seja ordenada e apoiada”.
A coordenadora do Bloco de Esquerda visitou, este domingo 20 de outubro, a feira de Castro Verde, “uma das maiores feiras do Alentejo”.
À comunicação social, Catarina Martins apontou que “o Alentejo tem tido um modelo de desenvolvimento que está errado”, criticando a ideia que a monocultura pode ser “a resposta para todos os problemas”. “A monocultura intensiva não tem trazido emprego nem povoamento ao Alentejo. A monocultura intensiva está a estragar os solos e a água e é um ataque à biodiversidade”, explicou a deputada.
“Pelo contrário, uma agricultura extensiva, que seja ordenada e apoiada, que tenha do ponto de vista económico os apoios de que precisa, é uma resposta para o desenvolvimento do Alentejo e do país, com emprego, com rendimento para quem trabalha, respeitando ao mesmo tempo o ambiente, os solos, a água e a biodiversidade”, defendeu a coordenadora bloquista.
Catarina Martins acrescentou ainda que esta visita à feira de Castro teve como intenção sinalizar “a prioridade ao desenvolvimento da agricultura extensiva, a prioridade ao desenvolvimento de todo o território”, “porque nós não nos resignamos com o declínio do interior”.