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A análise ao OE/2017, e os cerca de 46.500 euros que o presidente da CGD vai ganhar entre salário e reforma, no comentário de Carlos Zorrinho no dia 25 de outubro (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 25 de outubro, falou sobre a análise dos Técnicos do Parlamento ao Orçamento do Estado para 2017, em que afirmam que faltam medidas e ainda do presidente da Caixa Geral de Depósitos que vai ganhar cerca de 46.500 euros, entre salário e reforma.

Sobre a análise dos Técnicos do Parlamento ao Orçamento do Estado para 2017, Carlos Zorrinho diz que possivelmente estará a antecipar-se “que será necessário consolidar o défice previsto, mas todas as pessoas sabem que os processos negociais têm sempre algum espaço de manobra”.

O eurodeputado diz que tem a certeza, que caso fosse entregue “um Orçamento completamente fechado, havia tendência para pedir mais alguma coisa”.

Acrescenta que tem vindo a acompanhar a análise aos vários Orçamentos dos países que integram a Zona Euro e “o Orçamento português é considerado um Orçamento sem problemas e há outros Orçamentos, de outros países, que são considerados problemáticos”.

Salienta que, desde que acompanha este processo, “é a primeira vez que nós não estamos no pelotão da frente dos Orçamentos problemáticos”.

Sobre o salário do Presidente da Caixa Geral de Depósitos, diz que é a favor que “quando um determinado membro do Governo é nomeado, escolha a sua equipa, e quando um Governo cai, que também caia a sua equipa. E também acho que do ponto de vista da remuneração de cargos políticos, devia haver um quadro transparente aprovado, mas que tivesse em conta aquilo que é a justiça relativa ao mercado. Obviamente que o presidente da Caixa Geral de Depósitos tem que ter um vencimento que seja equiparável aquilo que o mercado paga”.

 

 

    

      

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