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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“A Área de Acolhimento Empresarial é o maior financiamento de sempre feito por Campo Maior,” diz presidente da CM de Campo Maior (c/som)

Realizou-se hoje, em Campo Maior, no auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada, a assinatura do contrato da Área de Acolhimento Empresarial de Campo Maior e Beja, inserida no Plano de recuperação e Resiliência.

A cerimónia foi presidida pela Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, acompanhada pelo Secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel e da Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira.
A Rádio Campanário acompanhou a cerimónia de assinatura deste contrato e falou com Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior que sobre este investimento de 15.176,783,06 começou por referir é um dia muito importante para Campo Maior” e este “é o maior financiamento de sempre pelo Município de Campo Maior,” em que cerca de “10 milhões de euros estão afetos às energias renováveis e aos sistemas fotovoltaicos e sistemas de armazenamento de energia.”  Para além disso, “temos uma solução resiliente ativa de incêndios que dará também maior segurança aos investimentos que os nossos empresários irão fazer e àqueles que já estão na nossa área industrial,” assim como “a questão da cobertura com 5G, que é um fator diferenciador, sobretudo aqui no interior, e que com certeza beneficiará a vinda de novas empresas para o nosso território.”

Com este investimento a Zona Industrial de Campo Maior vai sofrer uma ampliação e será implementada uma Central Fotovoltaica. De acordo com o presidente, e no que diz respeito à Central Fotovoltaica, “vamos ter uma central com 7 hectares, em terrenos que são propriedade do município, que irá produzir 7 megawatts”. Isto permite que aconteça que “através de uma comunidade de energia renovável, a que os empresários irão pertencer, conseguirão ter valores muito mais baixos naquilo que é o preço por quilowatt da energia.”

Questionado acerca do número de empresas que vão integrar esta Área de Acolhimento Empresarial, Luís Rosinha destacou “em praticamente 40 empresas já instaladas na zona industrial, 24 delas assumiram, antes do próprio financiamento, com a Câmara Municipal, uma manifestação de interesse.”

Há data, já está protocolizado “com 24 das 40 empresas existentes na zona industrial”, e “aquilo que achamos, é que passaremos rapidamente das 24 para as 40 empresas, porque todas irão querer beneficiar e aderir à área”.

Sobre o prazo que o Município tem para efetuar a obra, o presidente explicou “o prazo que aparece na contratação é 2023, portanto é arregaçar as mangas, o PRR assim o dita.”

Questionado sobre se esta era oportunidade de fixar jovens em Campo Maior, Luís Rosinha sublinhou “acredito,” destacando que com o resultado dos Censos “percebemos que Campo Maior continua a ser um território que não perde tanta população.”

Em conclusão o presidente destacou “nós já temos a mentalidade industrial, aquilo que nós acreditamos é que iremos potencia-la, aliada ao turismo. Temos condições para caminhar naquilo que é a questão empresarial, mas também no turismo”, rematou.

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