Estreou hoje, domingo, dia 15 de Agosto, no espaço “Vida Selvagem” na SIC, o mais recente documentário de Luís Quinta e Ricardo Guerreiro, “A costa das cegonhas – retrato natural do Sudoeste Alentejano”.
A notícia é vançada pela Wilder que falou com estes naturalistas e documentaristas sobre o seu novo filme de História Natural cuja ideia surgiu a “pedido da Rota Vicentina (RV), com o objectivo muito concreto de promover a região Sudoeste no que toca à sua História Natural já que a região sofre muitas pressões que a ameaçam a vários níveis e a RV pretendia ter um documento que capitalizasse meditaticamente a região” conforme referiu Ricardo Guerreiro, um dos resposáveis pelo filme.
O objectivo, segundo indicam, ” é o mesmo que nos filmes anteriores: enaltecer a História Natural de uma região através da exaltação da beleza das suas histórias de vida, geologia, etc. Continuamos a acreditar numa linha de sensibilização pela beleza e reforço positivo do que a região tem, mais do que pôr muita carga nas coisas negativas e ameaças. Apesar disso, neste filme abordamos alguns dos problemas que pairam sobre o Sudoeste mas de forma inclusa na narrativa geral e não como uma sequência concreta de chamada de atenção ” referem.
As cegonhas são a espinha dorsal deste filme, e delas partir para histórias “adjacentes” e/ou complementares de toda a região. O filme começou a ser filmado na Primavera de 2018 na Costa Alentejana.
Para os responsáveis deste projeto, a” geologia é deslumbrante, há sempre mais uma formação rochosa que nos aparece à frente e não conhecíamos. Ou uma determinada luz que produz reflexos e sombras distintas de outras vezes que visitámos certos locais, entre outros detalhes. Já conhecia alguma flora da região, mas neste projecto conheci muitas das plantas endémicas da Costa Vicentina. Os charcos temporários são sempre locais mágicos; há muitas criaturas surpreendentes, bizarras e belas. Existem naqueles planos de água histórias de vida notáveis.”