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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“A dívida ás corporações no Distrito de Évora é de 1M€;Vive-se numa incerteza permanente” diz Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses(c/som)

 

A Liga dos Bombeiros Portugueses, está preocupada com os atrasos nos pagamentos dos Transportes de doentes não urgentes às corporações de Bombeiros.

A conjuntura é difícil muma altura em que algumas Associações estão já em sérias dificuldades .

O Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Nunes, manifesta preocupação pela situação de algumas corporações de Bombeiros em específico e em declarações à RC começou por referir “que o ponto de situação das dívidas do setor da saúde para com os Bomberios, no seu global, deve rondar os 25 milhões de euros.”

Segundo o responsável pela Liga há situações bastante preocupantes como é o caso de Castelo Branco onde estão em dívida às 12 corporações ali existentes, cerca de 1,2 milhões de euros.

Mas também o Alentejo está a gerar preocupação pois conforme refere António Nunes, “no distrito de Évora existe uma dívida de cerca de 1 milhão de euros, dívida esta que tem a ver com os transportes do Hospital de Évora e da ARS.”

Esta situação, adianta ainda o Presidente “leva a que as Associações Humanitárias de Bombeiros tenham desequilíbrios financeiros nas suas tesourarias.”

Para o Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses este foi um ano muito difícil para os Bombeiros, considerando ” o aumento do custo dos combustíveis, da energia e da inflação.”

Ciente das dificuldades que o novo ano trará às corporações de Bombeiros, o Presidente da Liga adiantou já que a 11 e 12 de março, vai ser realizado um congresso extraordinário para abordar todas estas matérias e tomar decisões assim como saber o que os Bombeiros antevêm para o seu futuro.

A questão deste não pagamento pode deixar comprometidos alguns serviços, nomeadamente, nalguns casos, o abandono da atividade do transporte de doentes não urgentes explicando António Nunes que “não estamos a falar do socorro às pessoas mas sim do transporte não urgente de doentes.”

O Presidente da Liga não tem dúvidas da boa vontade do Ministério da Saúde em liquidar a dívida, realçando que “sei que esse pagamento vai acontecer” ainda assim reforça que os Bombeiros não podem viver “nesta incerteza permanente.”

António Nunes questionado sobre os seus receios relativamente a um cenário de despedimentos, refere “se alguma Associação decidir suspender a sua atividade de transporte de doentes não urgentes, os Bombeiros entretanto contratualizados para desenvolverem essa atividade, deixarão de a fazer e aí deixarão de estar vinculados às Associações.”

 

 

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